sábado, 9 de junho de 2012

Atividades de matemática













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Retirado do Blog  GENTE QUE EDUCA, da professora Claudinéia Gimenes

Aula de Matemática e Música

Números Romanos: Exercícios Educativos Para Crianças, Jovens e Adultos.


Fonte: http://www.imagem.eti.br/atividades_educativas/numeros_romanos_1.html 

Os romanos usavam um sistema interessante para representar os números.  Utilizavam sete letras do alfabeto e a cada uma delas atribuíam valores. Veja abaixo:

I V X L C D M
1 5 10 50 100 500 1000

Com base nestas informações preencha o exercício abaixo.
Instruções Para Esta Atividade Educativa:
-Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
-Caso seja cometido um erro, uma janela será aberta informando que a correção deve ser feita.

1) UM
II
2) DOIS
VII
3) TRÊS
V
4) QUATRO
VIII
5) CINCO
XIII
6) SEIS
I
7) SETE
IX
8) OITO
XV
9) NOVE
III
10) DEZ
VI
11) TREZE
X
12) QUINZE
IV
 

Jogos matemáticos na educação infantil

Sugestões de jogos para trabalhar a construção do número na Educação Infantil

A Educação Infantil tem caráter interdisciplinar, partindo deste pressuposto, objetivamos na oficina:

a) vivenciar situações onde o uso e a prática social da matemática estejam presentes;

b) interligar as áreas do conhecimento através de estratégias que permitam às crianças desenvolver suas habilidades;

c) ampliar o repertório de situações didáticas propostas pelos professores usando como atividades: jogos, literatura infantil, brincadeiras infantis (parlendas e cantigas), situações-problema, exploração de figuras geométricas e construção de gráficos e tabelas...

Para Kátia Smole (2000a), uma “proposta de trabalho de matemática para a escola infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas relativas a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática.

Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer o aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer as interferências no sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções matemáticas (p.62).”

Para que a aprendizagem aconteça, ela deve ser significativa, exigindo que:

- Seja vista como compreensão de significados;- Se relacione com experiências anteriores, vivências pessoais e outros conhecimentos;

- Permita a formulação de problemas de algum modo desafiantes, que incentivem cada vez mais;

- Permita o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções, conceitos, etc;

- Permita a utilização do que é aprendido em diferentes situações;

- Permita modificações de comportamento.Uma das habilidades desenvolvidas no estudo da matemática é a de resolver problemas: um problema é toda a situação que permita algum questionamento ou investigação (Smole, 2000b, p.13).

As situações-problema podem ser: planejadas, jogos, busca e seleção de informações, resolução de problemas não-convencionais e, até mesmo, convencionais, desde que permitam o desafio.

1. JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.

2. JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.

3. BATALHA- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

4. LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.

5. JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.

6. SACOLA MÁGICA- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).

7. FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos.- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?

8. O QUE É, O QUE É? - Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

9. DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.

10-Tabuleiro - Organização da Classe: Duplas. Material: Um tabuleiro (um papel cartão retângular qaudriculado em 4 linhas e 6 colunas) para cada jogador ou dupla. Regras-Um dado e fichas (tampinhas, botões, grãos ) para cada jogador -Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. -Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro.

11-Livro: CLACT... CLACT... CLACT...Liliana e Michele Iacocca, Editora Ática, 1988.Faixa etária: crianças de quatro e seis anosO livro conta a história de uma tesoura que encontra muitos papéis picados.Descontente com a qualidade dos recortes e com a desordem dos papéis coloridos, a tesoura resolve arrumar os papéis e para isso utiliza recursos como classificação e montagem de formas geométricas.

CONTEÚDOS, OBJETIVOS E HABILIDADESCom o uso do livro Clact... clact... clact... Você pode trabalhar a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visualização e representação de figuras planas, compreensão das propriedades das figuras geométricas, perceberem a regularidade em uma seqüência dada e criar seqüências. Esse trabalho permite o desenvolvimento de algumas habilidades tais como a visualização, percepção espacial, análise, desenho, escrita e construção.

LENDO A HISTÓRIA

O trabalho com a leitura e com as explorações literárias da história deve ser o início de todo o processo a ser desenvolvido a partir do livro.Ao analisar a capa, proponha aos seus alunos que façam a leitura intuitiva, levando-os a colocar suas expectativas em relação ao texto a ser lido, procurando discutir as palavras novas e os sons onomatopaicos fortemente presentes na história. Escute e perceba as críticas e opiniões dos alunos sobre a história.Você também pode parar a leitura do livro em um determinado momento e discutir com a classe o que será que vai acontecer em seguida, como eles acham que a história continua, podendo mesmo registrar em forma de texto coletivo a continuação imaginada pelas crianças.

Depois, você pode sugerir aos alunos que comparem a versão dada pela classe com a originalmente proposta no livro.Vale ressaltar que esse é um livro sem final definido, pois após organizar todos os papéis, a tesoura espirra e tudo fica como ela encontrou no início, você pode discutir esse fato com os alunos e propor a eles que elaborem um outro final para a história; Pergunte aos seus alunos o que eles fariam se fossem uma tesoura encontrando os papéis misturados após um tremendo de um espirro. Anote a sugestão de cada um e depois elabore um texto coletivo. Em grupo os alunos irão criar uma ilustração para esse texto, usando papéis recortados na forma das figuras da história

12-Dominó ao contrário Este é de cores... O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.

- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

- COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

- VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar juntas, uma solução para o desafio.

13- Bolinhas de pingue-pongue – Soprar bolinhas de ping-pong: traçar duas linhas a uma distância de 3m uma da outra e formar fileiras uma de frente para a outra atrás das linhas. Inicia-se o jogo dando uma bolinha para as primeiras crianças de cada fila de um dos lados, estas deverão soprá-las até seus companheiros das filas à frente indo para trás destas filas. A criança que recebeu a bolinha repetirá a mesma ação para o outro lado e assim sucessivamente. Se for em forma de competição, vence a equipe que terminar primeiro

14-Arco – Íris A – fazer um arco-íris no chão com giz ou tiras de papel crepom coloridas. Colocar no final do arco-íris um baú (caixa de papelão) com brinquedos, bexigas, objetos ou fantasias que correspondam às cores do arco-íris desenhado no chão. Execução: formar fileiras, uma para cada cor atrás de uma linha em frente ao arco-íris a mais ou menos 1m de distância ao sinal do professor, os primeiros de cada fila deverão sair andando por cima da linha até o baú e trazer um objeto que corresponda à cor de sua equipe. Todos deverão repetir o mesmo processo; a próxima criança sairá somente quando seu companheiro ultrapassar a linha de chegada. A equipe que primeiro completar o jogo será vencedora.

15– Arco – Íris B – quando utilizar bexigas, seguir o mesmo processo acima onde as crianças deverão pegar no baú uma bexiga que corresponda à cor de sua linha e estourá-la.
 
RETIRADO DO BLOG CANTINHO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 

Festa Junina!!!

Nesta sexta, dia 15 de março estaremos a partir das 18 horas abrindo as portas da escola para toda a nossa comunidade escolar com a nossa já tradicional festa junina.

Danças, brincadeiras, quitutes vaiados estão esperando por todos vocês. 
Venham participar!!

sábado, 2 de junho de 2012

Cantando com o corpo

Sugestão de aula: Chapeuzinho Vermelho e os Cinco Sentidos do Corpo Humano.

 Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Conhecer diferentes versões da história dos Irmãos Grimm: Chapeuzinho Vermelho;
  • Compreender os cinco sentidos do corpo humano através da história de Chapeuzinho;
  • Explorar os cinco sentidos;
  • Estimular a linguagem oral e escrita.
Duração das atividades
4 aulas de 1 hora cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há a necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Uma abordagem para o professor
Ouvir histórias desde cedo proporciona às crianças familiaridade com os gêneros narrativos, como o conto. Nas narrativas dos contos de fadas há sempre uma intervenção mágica para a resolução dos conflitos. Seja pela presença de personagens como fadas, bruxas, e seus objetos mágicos, seja pela simples impossibilidade real do desfecho, como abrir a barriga do lobo e encontrar a avó  e a Chapeuzinho Vermelho com vida. O significado simbólico desses elementos mágicos permite às crianças lidar indiretamente com dilemas humanos – a vida e a morte, o bem e o mal, etc. Além disso, é possível abordar diferentes conteúdos da educação infantil, como o uso dos cinco sentidos do corpo humano, por exemplo. No conto Chapeuzinho Vermelho, através de um diálogo entre chapeuzinho e o lobo, é possível explorar essa temática. Veja: 

(...) Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande? - Quer mesmo saber? É prá te comer!!! (...).
Fonte: Chapeuzinho Vermelho, IRMAOS GRIMM. Editora: COSAC NAIFY.
In: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=2056&cat=Infantil   Consulta realizada no dia 20 de novembro às 14: 40 min.

O uso dos cinco sentidos do corpo humano é a temática central desta aula. Mas, abordaremos também o prazer que a escuta dos contos de fadas causa nos pequenos leitores. Além disso, abordaremos as diferentes versões da história de Chapeuzinho Vermelho. No link a seguir você obtém algumas informações sobre as diferentes versões da história de Chapeuzinho Vermelho que poderão ajudá-lo(a) no planejamento da aula. 

Estratégia
Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:
Os alunos poderão atingir os objetivos propostos por meio da leitura e interpretação das diferentes versões da história de Chapeuzinho. E também, através da exploração e compreensão dos cinco sentidos do corpo humano, contextualizados na história trabalhada. 

Como o professor irá ativar esse processo:
O professor irá ativar esse processo através de diferentes atividades de interpretação e investigação, pesquisas, experiências e observações demonstrando curiosidade e capacidade de formulação de perguntas e hipóteses. 

Atividade 1: Comparando diferentes versões de Chapeuzinho Vermelho.
1. Leitura da primeira versão da história Irmãos Grimm. Leia para as crianças a história, destacando o diálogo do lobo com a Chapeuzinho sobre os cinco sentidos do corpo humano e também o desfecho que esta história apresenta.
2. Leitura da segunda versão da história Charles Perrault. "As histórias escritas pelos irmãos Grimm defendem valores como a bondade, o trabalho e a verdade. Em seus contos, as pessoas bondosas são premiadas e as maldosas são castigadas. Nem sempre isso ocorre na vida real, mas, na literatura destes autores, quem merece sempre ganha um final feliz. Já nesta versão de Charles Perrault, o desfecho da história é um pouco diferente. Chapeuzinho não tem um final feliz, pois acaba devorada pelo lobo, assim como sua avó". (In: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/comparando-versoes-chapeuzinho-vermelho-428185.shtml ). 

Terminada a leitura das histórias, compare e destaque o desfecho em cada uma delas. 

Converse com as crianças sobre o desfecho da história Charles Perrault. "Como é saber que Chapeuzinho não teve um final feliz"? 

Relembre com as crianças o trecho da história em que o lobo e Chapeuzinho conversam e utilizam os cinco sentidos. Destaque o uso de cada um dos sentidos do corpo humano na história. Construa um mural com o diálogo entre a Chapeuzinho e o lobo. Ilustre este mural com imagens de revistas dos órgãos que utilizam os cinco sentidos. 

Atividade 2: Explorando o uso dos cinco sentidos do corpo humano.
1. Estimule nas crianças o sentido da audição. Coloque diferentes estilos musicais para as crianças escutarem, para que digam que idéia cada estilo musical transmite e como reage sua audição a cada estilo. Se achar conveniente, diga às crianças que podem dançar acompanhando a música.
Faça às crianças os seguintes questionamentos:
  • Por que Chapeuzinho desconfiou da voz do lobo?
  • O som da voz do lobo e o som da voz da Vovozinha se parecem? Por quê?
  • Os sons das músicas que ouvimos são parecidos?
  • Por que gostamos de alguns sons e de outros não?
  • Como o som é produzido?
  • Quais são os sons produzidos?
  • Quem produz?

Não deixe de registrar as hipóteses das crianças, pois será de grande valia para tomarem consciência do que sabem sobre o assunto e o que precisam saber. 

2. O olfato tem grande influência no paladar. Pergunte às crianças: "O cheiro de um alimento também mostra se ele é gostoso ou não?". Vende os olhos de cada uma das crianças e solicite que elas adivinhem os alimentos através do olfato. Caso elas não consigam poderão experimentar estes alimentos utilizando o paladar. Faça algumas perguntas para as crianças pensarem sobre o assunto, como por exemplo:
  • "Como sentimos o gosto dos alimentos?"
  • "Qual órgão do nosso corpo é responsável por isso?"
  • "Vocês sabiam que alguns sentidos funcionam em conjunto?"

3. Para explorar o tato, construa com as crianças da turma uma "Caixa das Experimentações".
Materiais:
Sete caixas de sapato;
Pedras;
Algodão;
Lixa;
Sementes;
Areia;
Terra;
Tampas de garrafa;
Tinta guache de diversas cores. 

Modo de fazer:
Divida a sala em sete grupos. Cada grupo pintará e decorará uma caixa. Faça duas aberturas de 10 cm na caixa em cada tampa e coloque o material dentro da caixa sem as crianças saberem. Peça ao grupo que tateie os objetos e descubram o que está dentro da caixa. 

Depois que todos experimentarem, faça com as crianças uma lista do que mais gostaram de tocar. Para ilustrar a lista, você pode tirar fotografias dos materiais ou acondicioná-los em pequenos sacos, para ficarem expostos. 

4. Brincadeira: "De olhos vendados". Nessa brincadeira, as crianças terão a possibilidade de identificar como as pessoas cegas ou com pouca visão se relacionam com o mundo. Essa atividade deve ser realizada em dupla. Utilize as vendas da atividade sobre olfato e paladar para vendar os olhos de uma criança; a outra será o guia que ajudará o colega a passear pela sala. Converse com as crianças sobre essa experiência. Ao final, leia para as crianças a história: "Dorina Viu, de Cláudia Cotes, da editora Paulinas. Conta a história de uma pessoa que deixou de ver e o que ela fez depois disso, como usou os outros sentidos para "ver" o mundo. 


Você poderá enriquecer estas atividades, obtendo mais informações sobre este tema no site: http://www.canalkids.com.br/saude/sentidos/index.htm 

Recursos Complementares
Avaliação
A avaliação não se dá somente no momento final da aula. É tarefa permanente do(a) professor(a), instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças. Portanto, para esta aula, propõe uma observação individualizada das crianças em cada atividade, analisando os seguintes aspectos:
  • Expressa informações e ideias de forma clara?
  • Responde às indagações após as experiências?
  • Confronta suas ideias com as informações adquiridas? 
Retirado do Portal do Professor do MEC

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA



Dica pra professoras da Educação Infantil e do Fundamental I

Turma da Mônica: o corpo e as superstições



Dez Jogos e Brincadeiras para Educação Infantil

Desenvolver atividades em Educação Infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.

Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.

Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.

Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.
De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.

Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.

Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.

Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.

Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas. 

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

RETIRADO DO CANAL DO EDUCADOR

Problemas de saúde afastam professores da escola

Pesquisa realizada no Distrito Federal mostra o empenho dos professores de história em criar um ambiente pedagógico favorável à criatividade. Os professores ouvidos reconhecem a necessidade de criar condições para o desenvolvimento do potencial criativo do aluno e buscam alternativas didáticas inovadoras que possam tornar o ambiente pedagógico mais atraente.

As conclusões são da própria autora da pesquisa, Maria de Fátima Magalhães Mariani, que entrevistou 16 professores de história de 5ª a 8ª série (6º a 9º ano) de cinco escolas públicas e cinco particulares de Brasília, com dois anos de experiência, pelo menos. O trabalho fez parte de sua dissertação de mestrado em psicologia, intitulada Criatividade no trabalho docente segundo professores de história: limites e possibilidades, apresentada em 2001, na Universidade Católica de Brasília.

Professora de história, já aposentada, com atuação no ensino fundamental e médio da rede pública do Distrito Federal e nas áreas de alfabetização e educação de adultos, atualmente Fátima Mariani é aluna de graduação em psicologia. Na época em que fez a pesquisa, ela trabalhava como coordenadora pedagógica em uma escola pública de Brasília e observou que suas limitações no trabalho docente eram semelhantes às dos colegas. “O que mais me angustiava era não conseguir que todos os meus alunos se interessassem pelas aulas de história. Nem mesmo com os recursos audiovisuais conseguia a atenção de todos”, conta Fátima Mariani.

Segundo ela, as notas em média eram boas, mas tinha muita dificuldade em conseguir que os alunos fizessem silêncio a fim de explicar o conteúdo. “No fim do turno estava rouca, estafada e desmotivada.” Ao relacionar aspectos do trabalho pedagógico com criatividade surgiu a questão: "como tornar as minhas aulas mais atrativas para mim e para meus alunos?" Foi aí que pensou que seria interessante conhecer a percepção dos professores de história sobre criatividade, quais as barreiras e as possibilidades encontradas no trabalho docente.

Fátima Mariani diz que a pesquisa selecionou duas categorias de facilitadores e de limitações relacionadas com a organização do trabalho pedagógico e com aspectos pessoais de cada participante. Com relação à organização do trabalho pedagógico, ela salienta que o aluno foi indicado como facilitador e limitador da expressão criativa do professor. “Este dado é bastante relevante e deve ser pesquisado, trazendo de novo a questão do relacionamento professor-aluno”, destaca.

Os facilitadores mais enfatizados pelos professores foram liberdade e paixão pelo trabalho. Entre os limitadores, os mais destacados foram a falta de habilidade na relação com o aluno, o medo de desafios, falta de tempo, sobrecarga de trabalho e exigências administrativas.

“Descobri que não há muita diferença entre os docentes dos dois tipos de escola quanto aos problemas pedagógicos, diz Fátima Mariani. De maneira geral acredita, as semelhanças são relativas a problemas na relação professor-aluno e queixas dos professores com relação às instituições, tais como rigidez, estruturas fechadas à inovação e pouca abertura à participação da comunidade escolar nas decisões da escola.

(Fátima Schenini) 

Matéria publicada no Portal do Professor do MEC

Estamos de volta!!!

Amigos, depois de quase dois anos sem ser atualizado (uma  vergonha, nós sabemos), o blog da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado está de volta. 

Estamos de cara nova e, a  partir de hoje, traremos muitas novidades sobre nossa escola, nossos professores e alunos, além de matérias sobre a educação no Brasil e no mundo e dicas de atividades escolares.


Não deixe de nos acompanhar!